Na notícia do Público é dito: "O Tratado de Lisboa tem quatro objectivos essenciais: tornar a Europa mais democrática e transparente, conferir-lhe mais eficiência, construir uma Europa de direitos e valores, liberdade, solidariedade e segurança e, por fim, reforçar o papel da Europa enquanto actor da cena mundial."
Vamos a eles:
1º - tornar a Europa mais democrática e transparente - é paradigmático este objectivo. Uma das razões apontadas para a não realização de um referendo foi, precisamente, a nublosidade e dificuldade de entedimento do documento, ou seja, o tratado da democracia e transparência não foi colocado à discussão por, digo eu, ser pouco democrático e, dizem todos, pouco transparente...
2º - conferir-lhe mais eficiência - ou seja, fazer o mesmo gastando menos recursos, ou fazer mais com os existentes - o objectivo é mesmo fazer menos para os povos e mais para o grande capital (os serviços públicos são um bom exemplo);
3º - construir uma Europa de direitos e valores, liberdade, solidariedade e segurança - Direito de explorar, liberdade de explorar, caridade e militarismo;
4º - reforçar o papel da Europa enquanto actor da cena mundial - aqui há economia de escala, juntando-se ao p+oder coercivo que garante a segurança, o aparelho militar para actuar no teatro mundial.
Esta é uma parte da Europa plasmada no referido tratado que hoje, Cavaco Silva concretizou. Um atraso para os povos, um avanço para os ricos, os muito ricos!
sexta-feira, 9 de maio de 2008
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Certificado de Aforro
Na “Grande entrevista” foi perguntado a Ferreira Leite qual a grande diferença entre a política por ela preconizada e aquela que é desenvolvida pelo Governo PS/Sócrates… seria a política de redução dos salários reais? Seria a revogação das medidas gravosas agora propostas para a Lei laboral? Seria a promoção de uma política, ainda que só no papel da distribuição da riqueza, de redução das gritantes desigualdades sociais? Seria alguma medida de fundo?
Ficámos a saber que, para Ferreira Leite, aquilo que a divide de Sócrates são as medidas em torno dos Certificados de Aforro… paradigmático!
Ficámos a saber que, para Ferreira Leite, aquilo que a divide de Sócrates são as medidas em torno dos Certificados de Aforro… paradigmático!
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Será este o cerne da questão, ou trata-se de uma poderosa maquilhagem para esconder as rugas de um paradigma bem velhinho?
“Governo quer que empresas paguem uma taxa por cada trabalhador independente
O Governo quer que as empresas paguem uma taxa por cada trabalhador independente que tenham ao seu serviço, segundo a proposta de revisão do Código do Trabalho, hoje apresentada.”
A precarização das relações laborais é uma realidade que envergonha o país, não tem fundamento económico e representa um forte retrocesso social. Mas como se chegou a este ponto?
O facto de se considerar o trabalho e o trabalhador, como factores que se devem sujeitar à competitividade e ao empregador, são o cerne da questão. O trabalho não é visto como algo “socialmente necessário”, mas antes como uma ferramenta para atingir o lucro, sujeita às regras que o determinam e potenciam. O mercado, onde a competitividade é “posta à prova” é visto como elemento central, deixando sempre de lado aqueles que o controlam…
O actual Código de Trabalho (CT) não rompe com este paradigma e, numa resposta cega de, ás dificuldades do capitalismo se responder com mais capitalismo, agrava as condições laborais, introduz a desregulamentação dos horários de trabalho (ao serviço da competitividade), retira o pagamento de trabalho extraordinário faz caducadar os Contratos Colectivos de Trabalho e, assim, não resolve a precariedade, antes a agrava.
A luta contra esta proposta de revisão do CT é um imperativo e condição central para a derrotar!
O Governo quer que as empresas paguem uma taxa por cada trabalhador independente que tenham ao seu serviço, segundo a proposta de revisão do Código do Trabalho, hoje apresentada.”
A precarização das relações laborais é uma realidade que envergonha o país, não tem fundamento económico e representa um forte retrocesso social. Mas como se chegou a este ponto?
O facto de se considerar o trabalho e o trabalhador, como factores que se devem sujeitar à competitividade e ao empregador, são o cerne da questão. O trabalho não é visto como algo “socialmente necessário”, mas antes como uma ferramenta para atingir o lucro, sujeita às regras que o determinam e potenciam. O mercado, onde a competitividade é “posta à prova” é visto como elemento central, deixando sempre de lado aqueles que o controlam…
O actual Código de Trabalho (CT) não rompe com este paradigma e, numa resposta cega de, ás dificuldades do capitalismo se responder com mais capitalismo, agrava as condições laborais, introduz a desregulamentação dos horários de trabalho (ao serviço da competitividade), retira o pagamento de trabalho extraordinário faz caducadar os Contratos Colectivos de Trabalho e, assim, não resolve a precariedade, antes a agrava.
A luta contra esta proposta de revisão do CT é um imperativo e condição central para a derrotar!
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Rebeldes do Darfur apoiam Steven Spielberg
É estranho continuar com a cidadania americana, atendendo aos motivos invocados...
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